Com o intuito de fortalecer as matrizes de danos construídas com a participação das atingidas e atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, as assessorias técnicas Cáritas MG (Mariana) e AEDAS (Barra Longa) em parceria com a Frente Mineira de Luta das Atingidas e dos Atingidos pela Mineração (FLAMa-MG) produziram uma nota pública.
O lançamento do texto aconteceu na manhã do dia 1 de setembro, de forma virtual. Com a proximidade do marco de seis anos do maior crime socioambiental do país, a nota pretende destacar a falta de agilidade nos processos de reparação das perdas e danos sofridos pelas comunidades atingidas.
Além do apelo ao uso destas matrizes de danos construída com a participação das vítimas, o grupo denuncia as violações que a Fundação Renova vem cometendo na vida de atingidas e atingidos, como, por exemplo, o recém sistema indenizatório, que se diz “simplificado”, o “Novel”, que está sendo aplicado em Barra Longa e começa a causar confusão entre os atingidos de Mariana. Esses tipos de modelos indenizatórios “reproduzem a violação aos direitos humanos e ao meio ambiente condizentes com o nível do constrangimento causado pelo desastre-crime”, afirma a nota.
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